sábado, setembro 14, 2002

FRAUD: Mike Aba
Se você recebeu um daqueles e-mails de um africano dizendo que tinha milhões de dólares presos num banco na Holanda e precisava da sua ajuda para recuperá-los -- prometendo uma boa parte da grana para você -- e ele te deixou tentado a aceitar, não o faça antes de visitar essa página (via Batata).
Ciência & Quadrinhos
Deve ser bem interessante. Apareça!

sexta-feira, setembro 13, 2002

David Brin descascando Star Wars
Para quem não sabe, Brin é autor de ficção científica e escreveu os romances Startide Rising, Earth e The Postman, entre outros. Aqui ele detona a série do George Lucas que, segundo ele, faz apologia de um genocida, Darth Vader. Na verdade, é um pouco mais complexo que isso. Dê uma olhada (via BlowJava!).
Conexão de Boston #2
Sexta, 29 de maio de 1998 10:45:48 -0400 (EDT)
Olá, amigos!
Como não houve nenhuma reclamação quanto à primeira edição da Conexão de Boston (a não ser, é claro, pelos desocupados que acham que eu não estou fazendo nada de sério aqui :), aqui vai a segunda. Nesta edição, comentarei um pouco sobre Harvard e sobre o fenômeno das festas
internacionais.
A maioria, senão todos, já ouviu falar de Harvard alguma vez na vida. A menção do nome conjura imagens de prédios antigos, estudantes de direito e provas extremamente difíceis. Essas imagens são, geralmente, associadas com o campus de Cambridge, mas eu me encontro no campus de Boston, na área médica. Eu suponho que aqui as coisas sejam parecidas.
A idéia que eu tinha do laboratório para onde eu vim era um pouco diferente da realidade. Eu acreditava que o laboratório seria super hi-tech, com tudo a disposição, mas não e bem assim. Segundo a minha fonte, os diretores de Harvard preferem investir em alunos e materiais, do que em equipamentos e técnicos; ou seja, entre arrumar mais um aluno ou comprar um equipamento novo, eles preferem o aluno. Isso é bom, mas tem seus defeitos. A parte boa é que você não precisa suplicar por uma bolsa, como no Brasil. Harvard quer você aqui (desde que você produza, é claro). E materiais não faltam: pipetas e ponteiras descartáveis, todos os reagentes que você precisar, e se você não encontrar algo, é só encomendar. Por outro lado, os equipamentos aqui (balanças, máquinas de PCR) são meio velhas. As balanças, por exemplo, são, na maioria, analógicas. E a falta de técnicos significa que você tem que fazer tudo para os seus experimentos, desde do tampão até a autoclavagem da vidraria. Eu sei que na maior parte dos laboratórios brasileiros esta seja, talvez, a situação, mas, no meu, nós temos o André e a Janine, que economizam um tempo precioso. Como os estudantes têm que produzir, eles acabam se virando.
Mesmo assim, este é um grande laboratório. E o fato de ter o nome de Harvard ajuda numa série de coisas.

E agora, o meu outro tópico. Como vocês sabem, sou uma pessoa muito social e já me enturmei com a galera daqui. Como resultado, fui a algumas festas que eram, primariamente, comandadas por gente de outras nacionalidades. E, na minha função de correspondente avançado, vou fazer um pequeno resumo de cada uma (devidamente enriquecido com um conteúdo humorístico).

FESTA AMERICANA: Você tem que levar a sua bebida. Quando chega, você deixa o seu casaco na cama do dono da casa. Na sala, tem um monte de gente conversando. Música ambiente. Você põe uma música mais agitada e o pessoal vai para a cozinha e depois vai embora. A festa até fica mais agitadinha, mas não dura muito. Às 1:30 alguém chega dizendo que tem uma festa muito melhor em outro lugar e você vai embora.

FESTA BÚLGARA: As bebidas já estão lá, você não tem que levar nada. O casaco fica na cozinha. Muito mais agitada. Todo mundo esta dançando, geralmente num lugar apertado, como uma kitchenette. A maioria dos convidados parece estar falando grego. Lá pelas tantas, alguém coloca um CD com a trilha sonora de um obscuro filme búlgaro (para quem faz questão de saber, o nome do filme é "Underground") e os homens búlgaros dão os braços e começam a girar na sala (uma força de expressão, "lugar extremamente pequeno" é mais apropriado) cantando algo incompreensivo e quase acertando alguém. Em seguida, com música mais normal tocando, um
búlgaro específico (é o mesmo cara em todas as festas) pega uma frigideira (pode ser qualquer panela) e começa a bater nela com uma colher, sem nenhum compromisso em seguir o ritmo da música. Você vai embora às 3 da manhã cheirando a cigarro e a festa ainda está rolando.

FESTA GREGA: Seu amigo vai ter falado muito bem deste tipo de festa. A bebida também já esta lá. Não deixa o casaco em lugar nenhum. Todo mundo está super arrumado e a festa está razoavelmente agitada. A maioria dos convidados está realmente falando grego. O som alterna entra músicas dance e músicas gregas, que os gregos dançam de uma forma meio árabe. A festa não é tudo aquilo que você esperava e você vai embora por volta de 1.

Como diriam os Assírios: esta festa é uma brasa, mora?!

quinta-feira, setembro 12, 2002

Pergunta Filosófica 2
Dada a escolha, você preferiria saber pouco sobre muita coisa, ou saber muito sobre pouco coisa?
Eu preferiria a primeira.

domingo, setembro 08, 2002

Teste da Vida Passada
(via MindWeb)


What Was Your PastLife?